Disfunção erétil



A disfunção erétil (Impotência Sexual) pode ser definida como a incapacidade de obter uma ereção do pênis ou manter a ereção, o que afetaria negativamente a relação sexual.
 
A prevalência da disfunção erétil dependente da idade . Estima-se que atinja aproximadamente 10% em homens de 40 a 49 anos, subindo para 40% em homens entre 60 e 69 anos e praticamente todos os homens com mais de 70 anos queixam-se de algum grau de disfunção erétil.
 
A incidência de disfunção erétil é alta e varia entre 26 a 46 casos por 1.000 homens. Os fatores de risco para a disfunção erétil são doença arterial coronariana, diabetes, hipertensão arterial, tabagismo, obesidade e sedentarismo. Doenças neurológicas como o AVC, dentre outras, também podem desencadear quadro de impotência sexual.
 
Medicações como betabloqueadores, antiandrogênicos, o alcoolismo e uso de antidepressivos também estão relacionados a impotência sexual. Vale lembrar também, que com o aumento dos casos de câncer de próstata, a remoção cirúrgica da próstata passou a figurar como uma das principais causas de disfunção erétil.
 
Todos os fatores acima mencionados deterioram o mecanismo gerador da ereção, seja por danificarem os nervos ou os vasos sanguíneos que enchem os corpos cavernosos do pênis com sangue, ou seja também pela lesão de ambos.
 
A possibilidade de disfunção erétil psicogênica também é alta e nesses casos se tem a necessidade de uma avaliação de um terapeuta sexual. É a causa mais comum entre os jovens.
 
Uma vida saudável, associada a uma boa alimentação, prática de esportes e um sono adequado, já auxiliam muito na manutenção e preservação de uma função erétil saudável.
 
Os pacientes com queixa de disfunção erétil devem procurar um urologista para fazerem uma avaliação adequada e assim poder ter a indicação de um tratamento correto.
 
Há diversos tipos de opções para tratar a impotência. Na primeira linha de tratamento, deve-se incluir o controle de fatores como a perda de peso, dieta balanceada, atividade física regular, cessação do tabagismo, controle de doenças como a diabetes e a pressão alta e o uso de medicamentos da classe dos inibidores da PDE5, tais como o sildenafila, tadalafila, lodenafila e a vardenafila.
 
Em outros estágios do agravo, pode-se partir para as injeções intrapenianas, vacuoterapia, ondas de choque peniano e até dos implantes de próteses penianas (que podem ser rígidas ou infláveis)
 
Sempre é importante orientar que nos casos de impotência sexual, como de qualquer outra doença, o paciente sempre deve procurar um auxílio médico adequado, de preferência buscando profissionais especialistas no assunto.


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